Mais uma vez a insanidade humana se manifesta. Desta vez, a Usina Hidroelétrica de Belo Monte que será a terceira maior do mundo, foi licenciada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA.
Não cessaram as manifestações contrárias à esse projeto e será assim até a sua implantação, caso isto ocorra. Durante os primeiros dias do mês, diversas ações e debates rechearam reportagens sobre a construção da hidroelétrica.
Movimentos sociais, ativistas ambientalistas, pesquisadores e defensores de direitos humanos se mobilizaram tanto na capital -Belém -como na cidade de Altamira em apoio a população que será atingida pela barragem. Mais de 30 mil pessoas sairão de seus locais de origem para benefício de empresas e empreiteiras a serviço do grande capital.
O projeto fará massas de despossuídos. Tornará de Belo Monte o sacrifício humano, histórico e ambiental, um dos absurdos do início deste século, já que após recentes debates mundiais, realizados em diversos em encontros sobre a preservação do planeta, a Amazônia aparece no cenário mundial como local de preservação.
Segundo o Jornal Brasil de Fato, em entrevista coletiva em São Paulo no dia 29 de janeiro, Dom Erwin Krautler, lamentou a concessão da licença e a falta de diálogo do governo com as entidades em defesa do rio Xingu.
Além disso, o que vem marcando o processo da construção de Belo Monte é o motivo do o projeto ser do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que causará impacto de tanto desastres sobre a população do Xingu que serão imprevisíveis também suas reações.
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