A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) deve debater, nesta quarta-feira (24) às 9h, os conflitos decorrentes da construção, da Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, entre as populações atingidas e os órgãos do governo encarregados de gerenciar a política energética, ambiental e fundiária. Construída entre 1976 e 1984, quando foi inaugurada, a hidrelétrica, de acordo com a Eletronorte, é a principal geradora de energia do eixo Norte-Nordeste. É a segunda maior hidrelétrica do país, atrás apenas da binacional Itaipu, no Paraná.
O Movimento dos Atingidos por Barragens em sua trajetória tem procurado despertar e potencializar a organização de brasileiros atingidos pela construção de barragens, que se mobilizam por justiça social, por seus direitos e pela soberania energética.
Diante de denúncias referentes à intensificação da repressão contra os trabalhadores e trabalhadoras que lutam para garantir seus direitos, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal marcou Audiência Pública para debater “o conflito entre as populações atingidas pela construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí e os órgãos federais responsáveis pelo gerenciamento da política energética, ambiental e fundiária”.
Para debater o assunto estão convidados o ministro de Minas e Energia Edison Lobão, o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, o presidente da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S. A. (Eletronorte), Jorge Nassar Palmeira, o representante da colônia de Pescadores Z32 de Tucuruí, Oneido Monteiro de Carvalho, o representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tucuruí, Antonio Wilson Alves de Moura e, o representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Rogério Hohn.
O MAB convida todos/as a participarem da Audiência Pública no dia 24 de junho, às 9 horas, no plenário nº 02 da Ala Senador Nilo Coelho.
Movimento dos Atingidos por Barragens
Água e energia não são mercadorias!
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