8 de mai. de 2009

Realizado o SEGUNDO Ato Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais

Mais de 150 pessoas se reuniram em Belém do Pará, para mais um Ato Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais. Organizado pela Vía Campesina Pará e pelo Comitê de Apoio aos presos políticos de Tucuruí, a manifestação ocorreu na Praça Mártires de Abril, no centro de Belém.

Diversas foram as manifestações de solidariedade dos dirigentes e militantes das diversas organizações dos estudantes, sincalistas, ong´s e pastorais sociais em favor da libertação dos presos políticos. Entre os presentes estava o ex-prefeito de Belém Edimilson Rodrigues.
O presidente da Sociedade Parense em Defesa dos Direitos Humanos, dr. Marco Apollo que acompanha o caso, destacou a situação dos companheiros e companheiras que são acusados de 11 crimes. Entre os quais estão com base na Lei de Segurança Nacional.
O episódio ocorrido em Tucuruí, onde centenas de famílias que foram despejadas pela polícia Militar de uma acampamento dos atingidos pela barragem, foi revisto pelos participantes na praça.
As imagens exibidas são do dia 26 de abril, em que 18 trabalhadores rurais e pescadores, entre eles, duas mulheres e um trabalhor de mais de 70 anos de idade foram presos por exigir seus direitos de mais de 25 anos negados pela ELETRONORTE, desde a contrução da barragem de Tucuruí.
As cenas deixaram muita indignação. Muitos até se emocionaram, como é ocaso da esposa do Roquevan, militante do MAB e o primeiro a ser preso na ação de despejo.
O Ato também foi uma vigília, as pessoas reunidas na praça Mártires de Abril, acederam velas e lembraram das vítimas do massacre de Eldorados dos Carajás, do Sindicalista Raimundinho, da missionária Ir. Dorothy e tantos companheiros e companheiras que foram citados como exemplos de assassinatos no campo, vítimas do latifúndio, do agronegócio paraense e principalmente da impunidade.
A Vía Campesina no Pará, afirma que repressão se intensifica contra os trabalhadores e trabalhadoras que querem garantir justamente e reinvindicar os seus direitos. A classe dominante no Brasil e no estado do Pará, não tolera a existência de movimentos sociais organizados. O uso violência e o processo de criminalização são os intrumentos utilizados.
Não podemos ficar calados diante de tanta Injustiça!
Liberdade imediata aos Presos Políticos do MAB de Tucuruí!
Nossa Terra e Nosso Rio não se vende!
Nossa Terra e Nosso Rio se defende!
Reforma Agrária: Por Justiça Social e Soberania Popular!
Contra o Imperialismo, Soberania Popular na Amazônia!
V.B. Fotos: Coletivo de comunicação da Vía Pará.

Um comentário:

  1. Me emocionei com o ato, mas principalmente me senti parte dessa luta, mesmo longe (Londrina - PR) acompanho cada passo da Luta por justiça que os movimentos enfrentam! E estou junto nessa busca por liberdade. O não houve melhor lugar para o ato que na praça dos martires,lembrando sempre daqueles que morreram para a vida! Abraços revolucionários a todos.
    "A luta nunca acaba, logo a esperança tbm não"

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